terça-feira, 5 de novembro de 2013

A Ação Prejudicial dos Antidepressivos nos Homens e nas Gravidas

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Não há pilulas que resolvam a nossa Vida.
Quando vivemos de forma que a mente não quer, ou quando usamos o corpo de forma que ele próprio não quer, podemos nos sentir deprimidos.
Tomar uma pilula para que essa sensação " não me apetece nada" passe, pode ajudar momentaneamente, mas a custo da própria saúde.
Se por um lado equilibra, e produz um bem-estar geral, por outro cria condições patológicas.
E foi isto, que o Dr. Amit Shah da Universidade de Emory, no College of Cardiology, em New Orleans pesquizou com um estudo que fez com 513 gémeos masculinos.
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O estudo concluiu que tomar antidepressivos pode aumentar o risco de doença cardíaca em homens, porque produz um espessamento nas paredes das artérias, não se conhece o mecanismo que provoca tal ação, no entanto sabe-se que acelera a aterosclerose particularmente nas artérias carótidas responsáveis por irrigar o cérebro.

E, nas mulheres gravidas? Qual o efeito de tomar antidepressivos?

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Neste caso a responsabilidade é bem mais acrescida.
Há evidencias que os antidepressivos, principalmente os chamados Inibidores Seletivos da Recaptação de serotonina podem dobrar os riscos de bebes nascerem com malformações no coração.
O Dr. Stephen Pilling, do National Insittute for Health and Care Excellence, diz:
" as evidencias disponíveis sugerem que existe um risco associado com os antidepressivos. Nos esforçamos bastante para dissuadir as mulheres de fumar ou beber, mesmo pequenas quantidades de álcool, durante a gravidez, mas não estamos a dizer o mesmo em relação à medicação antidepressiva, que implica riscos similares - senão piores."

Oito mulheres entrevistadas pela BBC que tomaram SSRis (medicação antidepressiva) durante a gravidez e tiveram bebés com malformações cardíacas sérias.
Entre elas está Anna Wilson, da Escocia. Quando na vigésima semana de gravidez fez a ecografia, os médicos descobriram que seu bebe tinha um problema serio no coração e precisava de uma cirurgia imediatamente após o parto.
Durante as cinco primeiras semanas de vida, David, hoje com oito meses, precisou ficar no hospital auxiliado por maquinas. Antes de começar a ir à escola, terá de passar por outra operação e , segundo os médicos, é possível que ele não viva além dos 40 anos.
" Existe muito sofrimento no caminho dele" disse sua mãe.
Quatro anos antes de ficar gravida, Anna sofria de ansiedade, o seu medico prescreveu-lhe o medicamento Citalopram. Quando decidiu engravidar, seu medico disse que podia continuar com a medicação.

Pensemos, se esta mulher quando decidiu engravidar sofria de depressão, como estará hoje? Mas, será que sofria mesmo?
Há tendência a prescrever antidepressivos e a dizer aos pacientes que têm mesmo que os tomar senão ficam muito mal.
Se pilulas resolvem-se as doenças, estaríamos mais saudáveis, se pilulas resolvem-se as depressões não vivíamos com pessoas cada vez mais deprimidas, algo naõ está a bater certo.
Ao tomarmos um fármaco, principalmente um antidepressivo, perguntemos - Preciso mesmo de tomar isto? Não tenho eu outra saída?
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