quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Como controlar a Cândida que nos habita?

imagem copiada net
Era uma vez um fungo chamado Cândida, uma levedura que habita o nosso aparelho digestivo.
Ás vezes ela acusa a sua presença, com situações de candidíase oral (sapinhos), ou candidíase vaginal.
Mas, para muitos "Sherlock Holmes" da Medicina, a Cândida, principalmente a Cândida Albicans, é a responsável por muitas doenças sistémicas, que na sua maioria são diagnosticadas como doenças hipocondríacas, depressão ou ansiedade.

Este fungo devia de permanecer na nossa flora intestinal na ordem dos 10%, mas se encontrar um meio propício ao seu desenvolvimento, a pessoa pode ficar infestada perto dos 80%.
Qual é o problema disto?
O problema é que este fungo, produz 78 tóxicos diferentes e todos eles são substancias acidas que vão reduzir o oxigénio do corpo, o que leva a quadros inflamatórios e a uma redução do metabolismo.
A partir deste momento, o "campo" está aberto a outras inflamações cronicas, causa de base da esmagadora maioria das doenças.
A Doutora Cala H. Cervera diz que muitas pessoas tomam Prosac, Seroxat e ansiolíticos, no lugar de seguirem um tratamento para a candidíase cronica.

A Candidíase cronica dá-se quando a Cândida prolifera no nosso intestino em grande quantidade, muda a sua anatomia e a sua fisiologia,  tornando-se desta forma extremamente invasiva, pois produz raízes que penetram a mucosa e fazem com que esta se torne extremamente permeável, permitindo a passagem de substancias estranhas para o sangue, o que atua como antígenos e baralha severamente o nosso sistema imunitário.
Depois disto, muitas patologias podem surgir, inclusive o cancro.
O Oncólogo  Simoncini defende que a principal causa do cancro são fungos, nomeadamente a Cândida e a acidez que ela produz.
Pode levar a desordens hormonais, que se traduzem num sem fim de sintomas como dores pré-menstruais, infertilidade, endometriose, etc.
Algumas destas leveduras destroem a vitamina B1 e aB6, e a sua falta origina sintomas como irritabilidade, depressão, dores musculares, falta de concentração, dor de estomago, obstipação, taquicardias, retenção de líquidos, cãibras, falta de energia e pele muito seca.

Toda esta situação começa a ser uma "pescadinha de rabo na boca", visto que a pessoa se encontra num nível de toxicidade muito grande, o que vai sobrecarregar o trabalho do fígado, encarregado de filtrar tudo isto.

Doenças relacionadas com a Candidíase cronica
- Doença de Crohn
- Colite
- Síndroma de intestino irritável
- Artrite reumatoide
- Lupus
- Asma
- Psoríase e o eczema
- Sinusite
- Esclerose múltipla
- Fibromialgia
- Síndroma da fadiga cronica
- Hipotiroidismo
- Hipoglicemia
- depressão e estados de ansiedade
 - Anemia

 O que fazer?
Para não alimentarmos a bicha, temos de iniciar com uma alimentação essencialmente alcalina; quanto mais acido está o meio mais a Cândida se desenvolve, também podemos fazer tratamentos locais como aplicação de argila e banhos, tudo formas de ajudar o processo de desintoxicação.
Teria que me alongar muito para escrever as hipóteses terapêuticas, por isso escolhi falar-vos unicamente do Carvacrol.

O que é o Carvacrol?
É um óleo, extraído da planta orégão e que mostrou ser um excelente fungicida, segundo um estudo que pode ver aqui, este óleo de orégão inibiu o crescimento da Cândida Albicans, o que prova que deve ser prescrito a todas as pessoas com infeções por Cândida Albicans.
Não deve ser tomado por gravidas.
Tomar de acordo com a embalagem, também pode adicionar localmente.

Lembrei-me, agora...
Sabe o que mais alimenta estes bichinhos?
É o açúcar, o alimento predileto deles.
Mas, há outro inimigo a ter em conta, são os antibióticos, eles destroem as bactérias ruins, mas como não têm olhos também destroem as bactérias boas, as que são responsáveis pela defesa do nosso organismo.

Viva os tratamentos naturais.

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